Até mais, Glauco

A essa altura todos devem já saber da morte trágica do cartunista Glauco, junto com seu filho Raoni, na madrugada de hoje.

Desde que me conheço por gente já curtia as tirinhas do Geraldão, no caderno na Folha de São Paulo, e isso lá pelos idos de 1983. Uma das coisas que mais gostava ao comprar a Folha era correr direto para a Ilustrada e ler suas tiras, junto com as dos outros cartunistas da seção de quadrinhos. Ele tinha um traço esquisitíssimo e um roteiro absolutamente surreal. Fora a coleção de revistas do Geraldão que eu e meu irmão comprávamos (a revista tinha uma tarja dizendo que era só para adultos: mas e daí?)

Vai ser muito estranho daqui para a frente abrir de novo a Folha e não dar de cara com figurinhas como o Geraldinho, Dona Marta ou Casal Neuras.

Fica uma sensação ruim, uma lembrança de que tudo nesta vida um dia acaba, sensação agravada pelas circunstâncias bárbaras em que a vida dele e de seu filho terminaram.

3 thoughts on “Até mais, Glauco

  1. Puxa, hoje ao ler isso no jornal fiquei revoltada, como pode ser tão banal matar pessoas?! E ainda mais triste, matou até o filho do Glauco, imaginem o sofrimento da familia que ficou aqui nesta terra de faroeste.

    Saudações

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