Imprima e use: lista de coisas para fazer da Eva

miniEnquanto não sai tirinha nova, aqui vai algo que eu já tinha a intenção de criar faz um tempo, mas que nunca tive o tempo e paciência necessários para desenvolver: coisas com o tema do Ivo e da Eva, que fossem úteis e bacanas, que pudessem ser impressas para usar em casa, no escritório ou em qualquer outro lugar.

Finalmente aqui vai a primeira delas: uma listinha de coisas para fazer, que pode ser usada também como lista de supermercado ou lembrete para qualquer lista de coisas. Basta baixar o arquivo PDF neste link AQUI, imprimir o arquivo PDF, recortar as listas e… ir usando.

O que vocês acharam? Não esqueçam de deixar seu feedback nos comentários  🙂

 

 

Rabisco rápido: “O Louco”

 

the-fool-tarotEstive lendo um artigo na Internet sobre desenvolvimento de personagens e sua relação com arquétipos. Bem interessante, recomendo a leitura.

Segundo o texto, muitos personagens da ficção são arquétipos que se repetem história após história. Há um arquétipo muito comum na ficção, chamado “O Bufão”, que não precisa necessariamente ser um bobo: normalmente são personagens inocentes e cômicos que têm várias finalidades na narrativa, como ser a “consciência do herói”. Geralmente este arquétipo é usado para várias finalidades, como ajudar na caracterização dos outros personagens: o herói normalmente simpatiza com o bufão, assim como o leitor/espectador. Já o vilão o despreza.

Chamou a atenção o comentário de uma leitora relacionando o arquétipo com a  carta do tarô chamada “O Louco” (em inglês, a carta é chamada de “The Fool”, daí a semelhança). Geralmente esse arcano é representado como um jovem bobo da corte despreocupado que caminha com seu saquinho de truques baratos à beira de um precipício, encantado com alguma coisa singela como uma flor ou uma borboleta.

Se pararmos para pensar, faz todo o sentido essa ligação. O Louco e o Bufão, no fundo, são o mesmo personagem: é o deslumbramento infantil, a inocência e por vezes até um pouco de arrojo insensato, que pisa no desconhecido sem nenhum tipo de preconceito anterior e que, por conta disso, se sai com soluções inusitadas, impensadas e criativas. Será que não seria o caso de relembrarmos às vezes do bufão que existe em cada um de nós?