Estive lendo um artigo na Internet sobre desenvolvimento de personagens e sua relação com arquétipos. Bem interessante, recomendo a leitura.
Segundo o texto, muitos personagens da ficção são arquétipos que se repetem história após história. Há um arquétipo muito comum na ficção, chamado “O Bufão”, que não precisa necessariamente ser um bobo: normalmente são personagens inocentes e cômicos que têm várias finalidades na narrativa, como ser a “consciência do herói”. Geralmente este arquétipo é usado para várias finalidades, como ajudar na caracterização dos outros personagens: o herói normalmente simpatiza com o bufão, assim como o leitor/espectador. Já o vilão o despreza.
Chamou a atenção o comentário de uma leitora relacionando o arquétipo com a carta do tarô chamada “O Louco” (em inglês, a carta é chamada de “The Fool”, daí a semelhança). Geralmente esse arcano é representado como um jovem bobo da corte despreocupado que caminha com seu saquinho de truques baratos à beira de um precipício, encantado com alguma coisa singela como uma flor ou uma borboleta.
Se pararmos para pensar, faz todo o sentido essa ligação. O Louco e o Bufão, no fundo, são o mesmo personagem: é o deslumbramento infantil, a inocência e por vezes até um pouco de arrojo insensato, que pisa no desconhecido sem nenhum tipo de preconceito anterior e que, por conta disso, se sai com soluções inusitadas, impensadas e criativas. Será que não seria o caso de relembrarmos às vezes do bufão que existe em cada um de nós?
Binhoooooo!!!! Eu quero o tarot do Ivo viu a uva!!! Adoro a carta do louco! Ameeeeeeeiiiii!!! Queria poder compartilhar no facebook mas não consegui 🙁
Que legal que você gostou! 😀
Deve ter um jeito melhor de compartilhar no facebook… copia e cola a URL na janelinha onde escrevemos as coisas, eu tenho feito assim.
Achei seu Arcano Zero genial!
Caso aceite a parceria, adoraria escrever sobre os 22 Arcanos com você.
Meu blog é o Conversas Cartomânticas (http://conversascartomanticas.blogspot.com.br) e seria um prazer trabalhar com você.
Abraços.
Que legal que você curtiu, Emanuel!